Você já deve ter ouvido falar nos famosos cheirinhos, que de tão gastos acabam virando trapinhos, mas que a criança não larga por nada, não é verdade?
Minha filha mais velha tinha um cheirinho que se chamava “Mimi” e era muuuuito importante para ela. Esse Mimi era a capa da almofada de amamentação, ou seja, um pedaço de pano de algodão normal em formato de “U”… Mas era o objeto mais querido dela. Ela cheirava esse paninho e chupava o dedo…. desde bebê. Quando parou de mamar, com 1 ano e pouco, passou a carregar a almofada e a chamou de Mimi. Depois tiramos a almofada e deixamos ela carregar somente a capa. De tanto lavar e secar no ferro para dar tempo de acalmá-la, no final acabou virando inúmeros trapinhos pois o pano rasgava facilmente de tão frágil…. Ela só deixou o Mimi de lado com 5 anos, quase quando o irmãozinho estava para nascer. Até então, só o Mimi “acalmava o coração”, como ela mesma dizia.
Meu filho tem 10 meses e já chupa o dedo também, mas com um Mimi Ursinho, que é um ursinho de pelúcia em formato de fantoche e o paninho que cobre a nossa mão é de algodão e seda. É impressionante como esses cheirinhos acalmam a criança quando nada mais parece funcionar!….
Antes, eu tinha dúvidas se esses cheirinhos eram bons ou não para a criança, mas então encontrei esse relatório no livro “A vida do Bebê” do De Lamare e tive certeza de que são bons aliados para o bebê, além de ajudar a mãe por acalmá-los:
“Os objetos de estimação são muito importantes na vida do bebê, e o acompanham por muito tempo!
Muitas vezes o bebê se identifica com bichinhos de pelúcia, sempre fofinhos, ou objetos móveis e coloridos, ou travesseiros, fraldas, lençóis pequenos e macios, cobertores….e só dorme com eles, cheirando-os, chupando-os, mordendo-os e até conversando com eles. E podem permanecer com ele até o fim do segundo ano de vida ou mais! Alguns psicólogos admitem esses objetos como passagem da dependência total para a independência parcial da sua mãe. É uma substituição que também o conforta e o torna feliz.
É prudente manter a higiene desses objetos, lavando-os sempre e bem depressa, porque o bebê não pode passar uma noite sem eles! Algumas crianças são alérgicas, não podendo ter objetos de estimação, a não ser que sejam antialérgicos e laváveis. Nestes casos, cuidado com bichos de pelúcia pois esses objetos são constantemente levados à boca.
A criança custará a se separar desses objetos, nas viagens é indispensável levá-los pois são verdadeiros tranquilizantes! eles são denominados objetos transitórios porque ajudam a criança a fazer a transição emocional da dependência para a independência. eles são úteis e não são sinais de fraqueza ou insegurança.”
Meu filho se identifica com um pedaço de pano, ao qual ele chama de paninho. rsss.
Os Doudou e os peluches são melhores companheiros dos nossos bebés. São brinquedos que ficam na suas recordações.
Maria postado recentemente…Conjunto de Instrumentos Musicais GlücksBaby